No mês de março, um caso chamou a atenção de todo o país. Um jovem acabou sumindo no Acre e deixou diversos livros enigmáticos, escritos através de códigos. O jovem é Bruno Borges, que chegou a dizer que sonhava em ser abduzido por extraterrestres. Nessa terça-feira (31), o caso ganhou uma reviravolta e um amigo do rapaz acabou sendo preso. O detido foi identificado como Marcelo Ferreira.


Já se sabe que esse amigo teria ajudado o rapaz que sumiu a fazer os livros que chamaram a atenção de todo o país e agora acredita-se em muito mais. O rapaz teria ficado feliz com que o caso tenha ficado conhecido em todo o país. Com isso, a polícia acredita que foi enganada e fala em "golpe de marketing", dando uma versão surpreendente sobre o caso.



Provas encontradas pela polícia dão início à resolução do caso
A polícia encontrou diversas mensagens no celular do jovem do Acre. Muitas dessas conversas mostram como tudo teria sido planejada. Além disso, os móveis que estavam na casa de Bruno foram parar na casa do preso. Além do preso, um outro amigo do sumido do Acre, Márcio Gaiote, também aparece nas conversas. Ambos comemoram o fato do caso ter ficado famoso em todo o país e dizem que farão a história dar muito dinheiro, devido ao interesse que acabou provocando na mídia. Chama a atenção o fato da família do acriano ter pedido ajuda em rede nacional para recuperar o jovem. Mesmo após as investigações avançarem, a família continua a garantir que não sabe o paradeiro do rapaz.

Delegado fala sobre trama bizarra
Alcino Júnior, que está à frente das investigações sobre o caso, contou que Marcelo deu um depoimento em que negou tudo, mas que teria participado diretamente no plano que chamou a atenção dos brasileiros.


O delegado lembra que os dois eram amigos desde os tempos da faculdade e teria pessoalmente feito as inscrições no teto do quarto do desaparecido. "Ele tinha tudo aquilo planejado em papel e passaram os 40 dias fazendo tudo juntos", disse o delegado, que ainda informou que o rapaz praticamente morava na casa do jovem que continua sendo um suposto desaparecido da polícia.

Prova definitiva da polícia
Além das mensagens por celular, a polícia encontrou um registro feito em cartório dos livros criptografados por Bruno. O documento tinha o título de 'Projeto Enzo'. Bruno e Marcelo firmaram uma espécie de sociedade para dividirem os direitos autorais da publicação, que por enquanto apenas é manchete em jornais e revistas. Marcelo tinha direito a 15% de tudo o que fosse arrecadado com o projeto.
 
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